Projectos entrarão agora na fase negocial, durante a qual serão fixados os montantes de apoio.
Projectos entrarão agora na fase negocial, durante a qual serão fixados os montantes de apoio.
Já foi divulgada a decisão relativamente aos 64 consórcios que apresentaram propostas finais na segunda fase do concurso das Agendas Mobilizadoras e das Agendas Verdes para a Inovação Empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Os consórcios liderados pela Vangest, pela Erofio e pela Solancis, todas da região de Leiria, receberam parecer favorável.
Dos 64 consórcios que tinham passado à segunda fase, 51 mereceram parecer favorável, enquanto 13 chumbaram.
Entre os consórcios que mereceram parecer não favorável, estão dois liderados por entidades da região de Leiria: o da Void e o da Atlantic Portuguese Apple – Clube da Maçã.
As 51 agendas pré-seleccionadas “entrarão agora na fase negocial, durante a qual serão fixados os montantes de apoio em função do pacote financeiro disponível”, lê-se no site do IAPMEI.
Embalagem do Futuro | + Ecológica + Digital + Inclusiva é o nome da Agenda Mobilizadora apresentada pelo consórcio liderado pela Vangest, da Marinha Grande.
Prevê um investimento total de 124 milhões de euros e envolve 78 entidades nacionais. Inclui iniciativas inovadoras para a concepção e produção de novos produtos, processos e serviços capazes de transformar, de forma estrutural e concertada, o futuro da fileira de produção, comercialização e exportação de embalagens Made in Portugal para o mercado global.
Inov.AM – Inovação em fabricação aditiva, liderado pela Erofio – Engenharia e fabricação de moldes, da Batalha, preconiza um investimento de 97 milhões de euros.
Apresenta-se como programa mobilizador de inovação em fabricação aditiva, constituído por 78 parceiros, entre empresas de vários sectores de actividade e entidades do sistema científico nacional.
Já o projecto apresentado pelo consórcio liderado pela Solancis, de Alcobaça, denominado Sustainable Stone by Portugal – Valorização da Pedra Natural para um futuro digital, sustentável e qualificado, tem associado um investimento de 63,8 milhões de euros.
Envolve no total 50 entidades, das quais 20 empresas da área da pedra natural, grande parte delas da região de Leiria.
Tem como principal objectivo “potenciar o relevante trabalho mobilizador e agregador que tem sido realizado no contexto do sector da pedra natural, para a criação de uma nova geração de produtos e processos produtivos, fortemente disruptivos e inovadores”.
Entre os projectos que receberam parecer não favorável está o da Void, de Leiria, denominado Descentralizar Portugal com Blockchain.
Preconiza um investimento de quase 73 milhões de euros e envolve 46 entidades. Prevê 18 projectos para lançar ou melhorar produtos com elevado potencial de exportação e escalabilidade.
Outra Agenda chumbada é a da Atlantic Portuguese Apple, de Alcobaça. Denominada Oestefruta 4.0, prevê um investimento de 69 milhões euros com o objectivo de mudar o paradigma da fruticultura na região Oeste.